segunda-feira, 21 de março de 2011

Resenha - Hangar em Santo Ângelo 19/03/2011


A cidade de Santo Ângelo, no noreste do Rio Grande do Sul esperava há algum tempo o show do HANGAR, pois em dezembro, Aquiles Priester, Nando Mello e Eduardo Martinez estiveram na cidade realizando um Workshow (mais focado na bateria, mas com passagens de baixo e guitarra, bate-papo e perguntas da galera). 

Alguns problemas fizeram com que o local do show fosse mudado por duas vezes e o show elétrico passaria a ser um show acústico, no Nanga Beer. Este contratempo fez com que a banda DRUNK VISION, de Florianópolis não pudesse mais fazer a abertura do show, a decisão do Hangar e da produção do show, foi pelo fato de não poder ser realizado ali um show "elétrico", pois a casa, um restaurante, que mesmo amplo e com um bom palco, não tinha estrutura de acústica. E a Drunk Vision toca Death Progressive, sem chances para um acústico. Algumas pessoas estavam decepcionadas pelo cancelamento do show da Drunk Vision (informação que não houve como passar a tempo a banda, já que este ultimo local foi arranjado na mesma tarde. A banda viajou 500 km e ao chegar lá, recebeu a notícia de não poder mais participar do show), é lamentável mas contratempos acontecem. Só quem estava lá desde cedo presenciou a correria que foi para tentar solucionar os problemas que apareceram. Mas o organizador Alex Ximú está de parabéns por conseguir driblar os problemas que foram aparecendo no decorrer da semana e ainda, na tarde do show.

Pela mudança do local em cima da hora, a preocupação era de que o público não reagisse bem a essa troca de show (de um show elétrico do Hangar a um show acústico). Afinal, todos querem ver Aquiles Polvo Priester em sua bateria gigantesca.

Havia muita curiosidade da minha parte, pois não havia assistido a um show acústico do Hangar até então. A meia noite, Humberto Sobrinho (vocal), Fábio Laguna (teclado), Aquiles Priester (bateria), Nando Mello (baixo) e Eduardo Martinez (guitarra) sobem ao palco. O local já estava com um público expressivo quando iniciaram com  “One More Change” do álbum Troyc (The Reason Of Your Convictions), seguida de duas músicas do ultimo álbum da banda, Infallible “Solitary Mind” e “Infallible Emperor - 1956” que empolgou muito a platéia e ao final fez com que o público entoasse:  "Hangar! Hangar! Hangar!". Após veio “Angel Of Stereo” do primeiro (Last Time). A música ganhou novos ares na voz de Humberto Sobrinho. Seguindo com  mais duas do Troyc “Forgive The Pain” e a própria “The Reason Of Your Convictions” uma das minhas músicas favoritas. 
O público cantava em peso. Não é todo dia que temos o prazer de assistir um show acústico desse nível. Veio então a intro de “Rainbow in The Dark” do Dio, que o público continuou cantando do inicio ao fim. Então Aquiles Priester anuncia a execução de uma música que tem uma das letras mais lindas que já compuseram “Time To Forget” do Infallible. Seguiram com mais dois cover, desta vez nada menos que “Don’t Stop Believin” do Jorney, música que me lembra o Nando Mello, pois há pouco tempo atrás escreveu sobre ela em seu blog “Riffmaker” e “Limelight” do Rush. Seguiram com “Dreaming Of Black Waves” do ultimo álbum, famosa música pelo clipe, que tem a participação daa vocalista da banda Holiness. Mais duas do Troyc: “Based On a True Story” do Troyc e então a minha música preferida “Call Me in The Name of a Death” que não passo um dia sequer sem ouvi-la. E mais um cover desta vez “Dreams” do Van Halen. Aquiles então anuncia a saideira com a música do segundo álbum da banda, a própria “Inside Your Soul”. Mas emenda com mais uma música do mesmo álbum, a linda “To Time a Land”. Sem dúvidas, foi um belo show e que só aumentou a vontade de rever um show do Hangar, que prometeram voltar a cidade em breve!

Set-List:

1 - One More Chance
2 - Solitary Mind
3 - Infallible Emperor 1956
4 - Angel of The Stereo
5 - Forgive the Pain
6 - The Reason of Your Conviction 
7 - Rainbow in the Dark - Dio
8 - Time to Forget
9 - Dont Stop Believin - Journey
10 - Limelight - Rush
11 - Dreaming Of Black Waves
12 - Based on a True Story
13 - Call Me in the Name of Death
14 - Dreams - Van Halen
15 - Inside Your Soul
16 - To Tame a Land

Resenha por Débora Reoly

6 comentários:

  1. Muito legal a resenha. Eu aidna preparando a minha.hehehe

    Show foi ótimo, mas que cansa esses problemas de organização, isso cansa mesmo. Mas, pelo menos, tivemos o Hangar (quase que foi cancelado também).

    Só uma observação: "Based On a True Story" não é do TROYC, mas do Infallible mesmo.

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  2. Só peço que se forem deixar comentário, não postem em anônimo, façam o favor de assumir.

    Dudu querido, que cagada q eu dei! rsrsrs

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  3. no Twitter: "@Debora_Reoly @diegovoges N tinha nenhuma condição de fazer show lá, nem festival de banda, nem bailão. nada. N sei como o Ximu pensou q poderia ser la."
    Aqui no blog
    "Mas o organizador Alex Ximú está de parabéns por conseguir driblar os problemas que foram aparecendo no decorrer da semana e ainda, na tarde do show."
    driblou?
    ainda no blog
    "E a Drunk Vision toca Death Progressive, sem chances para um acústico."

    sem chances??????????????????????????
    Hangar significa Galpão.
    Drunk Vision é um projeto que se propõe a fazer o diferente, lembro claramente do Diego gravando os vocais de Forgotten Cluster, e ele fugia de qualquer censo comum.
    Alguém perguntou se a Drunk Vision toparia fazer acústico?

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  4. Isso eu não sei, se perguntaram a banda se toparia o acústico. coloquei o meu ponto de vista.
    Mas o Ximú está de parabens, pois conseguiu um novo local em poucas horas naquela tarde, saí do "galpão" após constatarem que as 2 tomadas não suportariam os dois shows. E pouco tempo depois me passam já o endereço do novo local. Os ultimos contratempo viriam depois. E o que foi decidido foi em comum acordo. Se tivesse rolado show normal (sem ser acustico) na 2° ou 3º música já mandariam fechar o lugar. Aqui é interior, as coisas são assim, a lei do silêncio empera. Tanto que o setlist foi reduzido no final, pelos vizinhos já estarem reclamando, pois já era 2 hrs e pouco da madrugada.

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  5. Me sinto culpada também, pois fui eu quem colocou pilha no Ximú p/ a Drunk Vision fazer a abertura. Estava nos meus planos trazer as duas bandas pra Ijui no princípio. Nunca imaginamos que esses problemas apareceriam, o fechamento do lugar, a transferência pra outro sem condições de sonorização grande ser suportada e a transferência pra um restaurante, a tratativa de realizar mesmo assim os shows lá. Mas apareceram e aconteceu esse fato lamentável, día olhar o Diego, Rafa e Cayo. Mas do mal, o menor, entre cancelar os shows ou fazer um acustico com a banda principal.

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  6. Lamentável o público da região...Aposto que muitos fizeram farra d carnaval em bloquinhos meia-boca para 'pegar tdas'. Na hora de aproveitar algo que gostam dão p/ trás... Deia, espero que dê mais valor ao Programa Radioativo, que tem oito anos e tenta passar os eventos da região, tanto que tinha gente daqui de Ajuricaba em Santo Ângelo. O Radioativo divulga todos os eventos e excursões para seus ouvintes.
    Fernando/Ajuricaba

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