Resenha - Hangar em Santo Ângelo 19/03/2011

A cidade de Santo Ângelo, no noreste do Rio Grande do Sul esperava há algum tempo o show do HANGAR, pois em dezembro, Aquiles Priester, Nando Mello e Eduardo Martinez estiveram na cidade realizando um Workshow (mais focado na bateria, mas com passagens de baixo e guitarra, bate-papo e perguntas da galera). 

Alguns problemas fizeram com que o local do show fosse mudado por duas vezes e o show elétrico passaria a ser um show acústico, no Nanga Beer. Este contratempo fez com que a banda DRUNK VISION, de Florianópolis não pudesse mais fazer a abertura do show, a decisão do Hangar e da produção do show, foi pelo fato de não poder ser realizado ali um show "elétrico", pois a casa, um restaurante, que mesmo amplo e com um bom palco, não tinha estrutura de acústica. E a Drunk Vision toca Death Progressive, sem chances para um acústico. Algumas pessoas estavam decepcionadas pelo cancelamento do show da Drunk Vision (informação que não houve como passar a tempo a banda, já que este ultimo local foi arranjado na mesma tarde. A banda viajou 500 km e ao chegar lá, recebeu a notícia de não poder mais participar do show), é lamentável mas contratempos acontecem. Só quem estava lá desde cedo presenciou a correria que foi para tentar solucionar os problemas que apareceram. Mas o organizador Alex Ximú está de parabéns por conseguir driblar os problemas que foram aparecendo no decorrer da semana e ainda, na tarde do show.

Pela mudança do local em cima da hora, a preocupação era de que o público não reagisse bem a essa troca de show (de um show elétrico do Hangar a um show acústico). Afinal, todos querem ver Aquiles Polvo Priester em sua bateria gigantesca.

Havia muita curiosidade da minha parte, pois não havia assistido a um show acústico do Hangar até então. A meia noite, Humberto Sobrinho (vocal), Fábio Laguna (teclado), Aquiles Priester (bateria), Nando Mello (baixo) e Eduardo Martinez (guitarra) sobem ao palco. O local já estava com um público expressivo quando iniciaram com  “One More Change” do álbum Troyc (The Reason Of Your Convictions), seguida de duas músicas do ultimo álbum da banda, Infallible “Solitary Mind” e “Infallible Emperor - 1956” que empolgou muito a platéia e ao final fez com que o público entoasse:  "Hangar! Hangar! Hangar!". Após veio “Angel Of Stereo” do primeiro (Last Time). A música ganhou novos ares na voz de Humberto Sobrinho. Seguindo com  mais duas do Troyc “Forgive The Pain” e a própria “The Reason Of Your Convictions” uma das minhas músicas favoritas. 
O público cantava em peso. Não é todo dia que temos o prazer de assistir um show acústico desse nível. Veio então a intro de “Rainbow in The Dark” do Dio, que o público continuou cantando do inicio ao fim. Então Aquiles Priester anuncia a execução de uma música que tem uma das letras mais lindas que já compuseram “Time To Forget” do Infallible. Seguiram com mais dois cover, desta vez nada menos que “Don’t Stop Believin” do Jorney, música que me lembra o Nando Mello, pois há pouco tempo atrás escreveu sobre ela em seu blog “Riffmaker” e “Limelight” do Rush. Seguiram com “Dreaming Of Black Waves” do ultimo álbum, famosa música pelo clipe, que tem a participação daa vocalista da banda Holiness. Mais duas do Troyc: “Based On a True Story” do Troyc e então a minha música preferida “Call Me in The Name of a Death” que não passo um dia sequer sem ouvi-la. E mais um cover desta vez “Dreams” do Van Halen. Aquiles então anuncia a saideira com a música do segundo álbum da banda, a própria “Inside Your Soul”. Mas emenda com mais uma música do mesmo álbum, a linda “To Time a Land”. Sem dúvidas, foi um belo show e que só aumentou a vontade de rever um show do Hangar, que prometeram voltar a cidade em breve!

Set-List:

1 - One More Chance
2 - Solitary Mind
3 - Infallible Emperor 1956
4 - Angel of The Stereo
5 - Forgive the Pain
6 - The Reason of Your Conviction 
7 - Rainbow in the Dark - Dio
8 - Time to Forget
9 - Dont Stop Believin - Journey
10 - Limelight - Rush
11 - Dreaming Of Black Waves
12 - Based on a True Story
13 - Call Me in the Name of Death
14 - Dreams - Van Halen
15 - Inside Your Soul
16 - To Tame a Land

Resenha por Débora Reoly

E amanhã é a vez do HANGAR! A locomotiva aterriza em Santo Ângelo

Estarei lá, partindo no inicio da tarde junto com a locomotiva do HANGAR rumo a Santo Ângelo. Farei a resenha do show posteriormente para enviar ao Whiplash. e espero de coração que dê tudo certo neste show. Pois ocorreram problemas também. (É incrível como aqui na nossa região temos problemas em relação a local para show).

Lá em Santo Ângelo, estava marcado há dois meses que o show do HANGAR seria no Yallah Music Hall (onde teve show do Strike), uma casa bacana que estava dando oportunidade para shows de "roque paulera", mas eis que nos moldes do "La Casa" de Ijuí o local é interditado, pois não possuía alvará, e teve que ser fechado (na semana so show!). Então, o show passaria a ser no Centro de Cultura (local onde em dezembro aconteceu o Workshop do Aquiles Priester). Mas no local não poderia ser o show, pois só quem esteve lá na passagem de som do Workshop sabe e presenciou o teto se desintegrando aos poucos (isso mesmo, o teto estava caindo pedaços do teto na cabeça das pessoas, fuligem de madeira, mas e depois? viria  laje inteira - risos. Culpa do Aquiles que  é literalmente um polvo na bateria). Ou seja, com a banda inteira o local iria abaixo!

Pois bem, o Ximú na correria, encontrou o Tapetão do Nanga, um ginásio de esportes. Tudo salvo a tempo! agora é só torcer para o pessoal do Metal comparecer. Os ingressos serão vendidos somente na hora, no valor de R$ 20,00.

Summer Rock 2011 - Release

Tinha tudo para ser um festival inesquecível. Marcado para o final de semana do carnaval, quem não curte as badalações carnavalescas e curte o bom e velho rrock 'n roll já tinha a rota certa: O Summer Rock 2011. Com três dias de festival, e 34 bandas inscritas o festival, aos poucos entrou em colapso já nos dias anteriores. Primeiro, foi a falta de divulgação de informações por parte da organização. Muitas pessoas sequer ficaram sabendo que ocorreu este festival, divulgado apenas na programação da Rádio Unijui FM e graças a jornalista Drica Moraes, no jornal "O Classificadão".

Na comunidade do Orkut, criada para divulgar as informações pertinentes ao festival, sobrava dúvidas, faltava respostas. E os problemas se agravaram no primeiro dia do festival em que várias bandas deixaram mensagens, declarando que não mais poderiam ir ao evento (assim, em cima na hora mesmo) mostrando total falta de compromisso (sim, pois quando uma banda aceita o convite de participar de um festival, e é selecionada entre muitas outras bandas, o mínimo é comprarecer e fazer bonito no palco.) Mas não foi o que aconteceu. De Santo Ângelo as três bandas inscritas não compareceram, deixarando uma mensagem "em cima do laço" que não fecharam a van.

Na sexta feira, dia 04 de março, primeira noite do eventos, com algumas barracas já montadas, e somente 4 (isso mesmo: q-u-a-t-r-o) bandas estavam lá! Não compareci ao evento na sexta, pois estava a trabalho em outro local, mas de acordo com amigos  que foram o destaque foi a banda Amplifield. E mesmo com poucas bandas, quem acampou nem sentiu falta disso, pois nada que  novas amizades, bebida e violão não resolva.

No sábado, a van que era esperada na praça para levar o pessoal ao festival não apareceu. Tive que dar umas voltas pelo centro até encontrar outros 3 amigos para dividirmos um táxi até o Hangar Paranhos. Chegamos por volta as 21 horas e nessa hora já estaria rolando o festival há 5 horas. Mas levamos um susto ao perceber que naquele momento estavam  arrecem passando o som. Havia poucas pessoas, e horas depois fui informada por um dos organizadores, que seria apenas 6 bandas tocando (e não 16 como era o esperado).

Sinto raiva do povo rockeiro Ijuiense e das bandas que faltaram. Na ordem: do povo rockeiro ijuiense pois vivem reclamando nas redes sociais e quando sai nas ruas, de que "Ijui nunca tem nada, nunca rola shows, nem festivais". MAS QUANDO TEM, NÃO VÂO!. Desiste de dividir um táxi com amigos e ir, mas gasta 30 conto enchendo a cara no 24 hrs nos finais de semana. Pra isso tem né?! E  das bandas que faltaram pois a maioria acha que é fácil organizar um festival. Que é socar uma galera num galpão meter uma sonorização velha na tomada e e botar pra ver. Mas não é isso. A galera de Ijui se preocupa com a infra-estrutura (tanto que o Hangar Paranhos é o local bm mais equipado para festivais da cidade). Digo e repito, a partir do momento que você aceita um convite, precisa hontar ele. Definitivamente eu estou desistindo de Ijui. O pessoal daqui precisa realmente ficar um bom tempo sem ter nada na cidade para dar valor a esses eventos.

Durante o sábado tocaram as bandas Ato IV de Júlio de Castilhos (Matanza p-e-r-f-e-i-t-o), Casamata de Santo Cristo, Canela de Cusco de Ijuí, Black Sabbath Cover de Ijuí,  Stereojunkies (muito foda a banda, precisam tocar em mais festivais!) também de Ijuí e a outra eu não lembro  (risos).
O destaque de sábado ficou com a banda Casamata de Santo Cristo, que humilhou tocando Dire Straits e outras pérolas do rock.

Bom, já que estou desistindo de Ijuí, o jeito é ir se divertir em shows e festivais em outras cidades. E para minha felicidade (e das pessoas daqui que dão valor aos eventos e comparecem neles), o Alex Ximú de Santo Ângelo está organizando vários shows por lá. Os próximos são: Sábadia dia 19, show com Hangar no Yallah Music Hall e no dia 7 de maio, pela primeira vez no interior do estado, André Matos!!

Garganta do Diabo Festival - Entrevista com Marlon Mitnel

Há três anos acontecia a primeira edição do GARGANTA DO DIABO FESTIVAL, em Santa Maria no centro do estado. De lá para cá o festival cresceu, ganhando mais três edições. 

Muitas bandas por lá passaram e muitas sonham em tocar no festival. Excursões de várias partes do estado são organizadas para prestigiar o evento idealizado por Marlon "Mitnel". Aqui ele nos conta mais detalhes sobre o Garganta do Diabo Festival e a sua 4° edição.

1 - Como surgiu a idéia de organizar o Garganta do Diabo?

A cidade andava carente de eventos de porte, todos reclamavam mas ninguém fazia nada. Então certo dia acordei e comecei a planejar um evento... foi ai que tudo começou.

2 - Santa Maria é conhecida por centralizar muitos fãs de metal extremo. As primeiras edições foram mais pesadas. Foi o público que pediu bandas de heavy e metalcore ou você que decidiu dar espaço a outros estilos dentro do festival?

Realmente a primeira edição teve apenas bandas extremas, a 2° edição comecei mudando um pouco coloquei uma banda não extrema e assim fui abrindo o espaço, o publico curtiu, não parou de tocar metal extremo e abriu portas para outras pessoas conhecerem e tocar no evento. Porem na apartir da 5° edição vai começar a ser só metal extremo, estou com outro festival para bandas mais “leves”.

3 - Como é feita a seleção das bandas?

Costumo a escolher uma banda como atração a dedo, sempre convido algumas da cidade, e bandas de fora que estão afim de tocar peço que mandem material, faço uma triagem e fecho o cast.

4 - Das bandas que já passaram pelo festival, qual delas você se orgulha de ter trazido a Santa Maria?

Com toda certeza foi o Amen Corner, quem conhece sabe a grandeza deles, eu considero eles a melhor banda de Black Metal do Brasil, quero muito traze-los novamente, sou muito fãn deles. Agora na quarta edição vem a Nervochaos, Red Front que são grandes bandas também, certamente irão destruir o palco do evento.

5 - Em festivais seguido acontecem atos (bizarros, sérios ou engraçados) Das 3 edições do festival  você se lembra de algum? Como foi?

Já teve muitos, mas o que mais me chamou atenção foi a vez que por certos motivos alguém me atirou um queijo na cabeça, diga-se de passagem o queijo era de ótima qualidade.

6 - O festival acontecia anualmente em dezembro, e agora vai acontecer em abril. O que nos leva a crer que haverá mais edições em 2011. Correto?

Certíssima, alem do Garganta 4 em abril, estou organizando para dia 19 de Fevereiro outro evento o Samhain Festival dia 19 de Março a segunda edição do mesmo e no final do ano teremos a quinta edição do Garganta com grandes surpresas internacionais.

7 - Para as bandas que desejam participar do festival, pode deixar contato para enio de material e contato na internet?

Mitnel_pulgo@hotmail.com

8 - A 4° edição está confirmada para 16/04 com Nervochaos (São Paulo), Red Front (São Paulo), Apocalyptichaos (Goiás), Symphony Draconis (Porto Alegre), Phornax (Porto Alegre) e Scarpast (Santa Maria). O que o público pode esperar?

Primeiramente eu gostaria de agradecer a você debora pelo espaço, vc sabe que o metal nao tem muito apoio e qualquer ajuda é bem vinda, espero que vc apareça no evento tambem, para prestigiar essa grande noite. Sem duvida o publico pode esperar uma grande noite com shows de muita qualidade, Red Front e Nervochaos, vao estar recem vontando da suas respectivas turnes europeias, vao vir com todo o gás, sera sem duvida uma das maiores celebrações que o centro do estado receberá.

Resumo Garganta do Diabo Festival:

 1º edição: 06/12/2008

Shows: 

A Sorrowfull Dream, Symphony Draconis, Ancient Ritual, Scarpast, Swampy, South Legion.

2º edição: 19/12/2009

 

Shows: 

Amen Corner,  Fúria, Swampy, Thorns Of Evil, In Torment

3° edição: 11/12/2010

Shows:

Brutal Morticínio, Disrupted Inc, Vakan, Opkim, Dark Torment, Crucifixion BR, You Are The Blame.

4° edição:  16/04/2011

Shows:

Nevochaos, Red Front, Symphony Draconis, Apocaliptic Chaos, Phornax, Scarpast

Hangar: A Infallible Tour invade Santo Ângelo

No dia 19/03 haverá show do HANGAR em Santo Ângelo - RS, a abertura ficará a cargo da sbandas DRUNK VISION  de Florianópolis e ACÁCIA AVENUE, de Santo Ângelo.